Pais que arrasam!

Ser mãe não é uma tarefa fácil. E ser pai também não é.
A mãe tem o instinto materno, do qual ninguém discorda: foi ela quem deu a luz.
Esse instinto tem a ver também com a amamentação, que tem que ser feita todos os dias nos primeiros meses. Mãe e filho ficam unidos por dias, noites, meses… Formando um verdadeiro elo materno.
É claro que esse laço tão próximo fortifica a relação. Tanto é que o bebê, logo nos seus primeiros dias de vida, já reconhece a voz da mãe, na multidão de sons que existe no mundo.
O pai… Bem, o pai também tem um papel muito importante na vida de um filho. Mas é muito diferente daquilo que chamamos de instinto materno.
Ele age por fora: é quem vai dar toda a assistência para que o bebê tenha um crescimento saudável, alegre e feliz.
Comprovadamente, e de forma geral, os pais possuem os sentidos mais racionais e isso se soma ao fato de não estarem tão ligados aos bebês como as mães (lembra-se da gestação e o período de amamentação?).
Logo, o amor de pai é menos físico, mas pode ser tão intenso quanto o da mãe. Tudo vai depender da forma com que ele se relaciona com o filho. E esse elo começa a ser criado após o nascimento, diferente da mãe que tem uma relação desde antes do nascimento.
O fato é que o amor, carinho e todos os outros bons sentimentos do planeta são de responsabilidade de ambos. Portanto, criar um filho é tarefa do pai assim como é tarefa da mãe.
Esqueça a ideia de que a mãe é mais importante na educação do filho! O que é preciso notar é que o pai tem tarefas importantes também.
A história se torna mais complexa quando um dos dois, pais ou mães, passa a não fazer mais parte da vida dos filhos deixando para o outro a obrigação da criação, do desenvolvimento, da educação, dos cuidados gerais das crianças.
Pães – quando pai ou mãe assume o papel de ambos
No mundo moderno, o número de divórcios é o mais alto de todos os tempos e os motivos também são os mais variados. Por isso, muitos pais começam a exercer duas funções simultâneas: a de pai e a de mãe.
Mas, como conseguir fazer esses dois papéis – será que é possível?
O mais comum é encontrarmos histórias de mães que assumiram o papel dos pais. Só que a situação também se inverte algumas raras vezes. Para os dois casos, foi criado um termo: “pães”, que é justamente a junção de pai e mãe.
Os pães são responsáveis pelos filhos e atuam em todas as posições possíveis colecionando as maiores experiências de suas vidas. A questão emocional é a que mais pesa nessa hora, principalmente para o pai, conforme as histórias conhecidas.
Pai é pai e mãe é mãe
. O que poucos sabem é que existe um “segredo” para conseguir arcar com os novos desafios: é entender que cada pessoa tem o seu próprio limite – pai é pai e mãe é mãe.
A figura paterna, por exemplo, sempre vai ser um referencial para os filhos.
Em poucas palavras, a sociedade precisa aceitar que não é possível alguém ser pai e mãe ao mesmo tempo. Isso seria algo sobre humano – ou você é pai ou você é mãe. E ponto final.
Um bom pai, portanto, é aquele que influencia os filhos de forma positiva.
E nada impede que eles sejam bastante próximos as crianças – quanto mais sincera e real a relação for, mais rica e positiva ela será. É por isso que alguns pais conseguem executar perfeitamente a tarefa de “pães”.
De outro lado, as mães também tem que entender isso.
A sociedade brasileira criou um novo perfil – na qual a família brasileira é formada, em muitos casos, tendo a mãe como papel central, chefe de família.
Se ela é quem cria os filhos e faz toda a tarefa, é claro que ela é uma “chefa” de família. O que estamos dizendo é que ainda assim ela continuará tendo todas as características de mãe e não as de pai.
Sobre criar os filhos sozinhos
Para criar os filhos sozinhos, não existe uma receita pronta.
Seja pai ou mãe, é preciso ter serenidade, paciência e muita sabedoria nas tomadas de decisões.
Para terminar este artigo, vamos sugerir algumas dicas breves sobre a criação dos filhos para aqueles que exercem o papel de “pães”.
O primeiro ponto é entender que não existe possibilidade alguma de se fazer o papel do outro. A criança sempre vai sentir falta da outra parte e a solução é aliviar isso com o seu melhor sentimento possível – o carinho.
Esteja presente na vida da criança e garanta que ela tenha uma boa educação.
Ao mesmo tempo, observe que há uma diferença entre carinho e mimo.
Se a criança entender que terá regalias por não ter um pai ou uma mãe (como forma de compensar a ausência), isso será um erro fatal porque ela vai conhecer uma versão alterada da realidade.
A criança pode ter todo aparato necessário para um crescimento saudável, como o carrinho de bebê, a cadeira para automóvel, andadores e tudo mais que for indicado pelos pediatras.
Nesse caso, estamos falando muito mais em segurança do que em regalias.
Entenda que o luxo acontece quando você presenteia a criança simplesmente por ela não ter pai ou mãe. Isso é regalia.
Por sinal, evite esconder os fatos ou mentir para a criança. O ideal é que ela saiba sobre a sua origem e o motivo da ausência do pai ou da mãe. Mas seja sincero com essas respostas.